GOSTOSO -PM interrompe transa de casal em asfalto na BR 230

Um casal foi flagrado pela Polícia Militar praticando sexo em plena luz do dia, no acostamento da BR-230, próximo a entrada do Bairro dos Novais, na capital. Cícero José da Silva Filho, 32, e Genilda da Silva, 39, foram separados pela polícia, que recebeu do Corpo de Bombeiros a informação que os dois estavam despidos da cintura para baixo e mantendo relações sexuais no asfalto da rodovia, por volta das 11h de ontem.

Genilda da Silva e Cícero José foram encontrados a margem da rodovia Foto: Rafaela Tabosa/ON/D.A Press

Genilda acusa Cícero José de estuprá-la, mas o homem, que é deficiente físico - ele não tem a perna direita e se locomove com o uso de um par de muletas - nega a denúncia, dizendo que Genilda já havia se insinuado para ele outra vezes, e que os dois ainda não tinham feito sexo porque ela queria cobrar pelo "serviço". "Ela me chamava para transar, mas queria que eu pagasse. Aí, dessa vez, mesmo sem dinheiro, ela disse que a gente se ajeitava depois, tirou o short, me chamou e eu fui", relata o acusado.

A mulher, que estava visivelmente embriagada, disse que Cícero a segurou pelos cabelos e pressionava a garganta dela, como se fosse esganá-la, enquanto praticava o ato sexual. "Se ele me chamasse, eu ia. Mas, a força eu não quero, não. Ele me chamou para cheirar tíner (removedor de tinta), mas disse para ele que eu só gostava de beber cachaça. Ele segurou o meu pescoço e me forçou a fazer sexo", contou Genilda. 

De acordo com a tenente Fabrícia Wanderley, da Polícia Militar, a cena do casal praticando sexo no acostamento da BR-230 por pouco não causou um acidente na rodovia. "As pessoas passavam de carro, mas ficavam observando os dois nus na BR, correndo o risco de sofrerem um acidente. O casal ignorava a presença das pessoas, os carros e até o asfalto quente da pista e continuaram praticando o ato", relatou a policial. 

Cícero e Genilda foram levados pela Polícia Militar para a Delegacia Especializada da Mulher, mas, de acordo com a delegada Ivanisa Olímpio, nenhum dos dois foi autuado por estupro ou por atentado violento ao pudor. (PM)