
Desacordada, a mulher foi transferida para o Hospital Getúlio Vargas (HGV), no Cordeiro, onde recebeu atendimento médico. Ao recuperar a consciência, Josimar contou para a Polícia que não havia tentado suicídio, primeira hipótese levantada sobre o caso. A equipe da Força Tarefa da Capital do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi até o local conversar com a vítima depois que a mulher afirmou que o próprio marido a havia jogado pela janela. “Josimar não conseguiu recordar o motivo pelo qual ela e o companheiro discutiram, mas disse que ela estava próxima da janela e que de repente ele a empurrou”, explicou o agente de polícia Ricardo Menezes.
Josimar vivia com o suspeito há quase dois anos. Segundo informações dos vizinhos do casal, os dois discutiam com grande frequência. Há informações, também, de que o suspeito era agressivo e que já havia cometido violência com uma outra mulher. De acordo com o depoimento da vítima, depois que foi arremessada pela janela, Josimar caiu sobre as telhas existentes na garagem do edifício, o que, de certa forma, amorteceu a queda. “Logo em seguida, ela foi socorrida pela equipe de Resgate do Corpo de Bombeiros e foi levada para a UPA”, complementou o agente. Josimar teve politrauma facial e continua em observação no HGV, sem previsão de alta.
Os policiais da Força Tarefa foram até o residencial, mas não encontraram “Carlinhos”, como é mais comumente conhecido. Dessa forma, o suspeito de ter cometido o crime já é considerado um foragido da Justiça. O caso foi encaminhado para a 2ª Delegacia de Homicídios, comandada pela delegada Josineide Confessor, que vai investigar se, de fato, ele tentou matar a companheira. Dessa forma, a linha de investigação será tentativa de homicídio.
Folha de Pernambuco
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