Simpatizantes da descriminalização da maconha e ala contrária realizam manifestação este domingo
Publicado em 21/05/2011, às 20h45
Do JC Online
Com objetivos opostos, duas marchas ganham neste domingo (22) as ruas do Recife. Pelo quarto ano consecutivo, a Marcha da Maconha reúne os defensores da descriminalização da Cannabis sativa, nome científico da planta, após uma polêmica sobre o limites entre a liberdade de expressão e a apologia ao uso de substâncias ilícitas, prevista como crime no artigo 287 do Código Penal. Do outro lado, insatisfeitos com a decisão do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que não pediu à Justiça a proibição da passeata, deputados da bancada evangélica articulam a Marcha da Família, como protesto.
Após um acordo com promotores, os defensores da descriminalização maconha vão se concentrar às 14h, na Rua da Moeda, no Bairro do Recife. Amparados em bandeiras como política de redução de danos aos usuários e diminuição da violência com o consequente enfraquecimento do tráfico, os simpatizantes passarão pela Ponte Giratória, Cais de Santa Rita, Ponte Maurício de Nassau, Marquês de Olinda, retornando para a Rua da Moeda.
O MPPE exigiu e a organização aceitou que a passeata acabe antes do Projeto Virada Recife Antigo, marcado para as 16h, na Praça do Arsenal. Os promotores alegaram que o projeto para incentivar a visitação ao Bairro do Recife atrai crianças, o que não seria adequado.
Em tempos de epidemia do crack, hoje um problema de saúde pública, e agora do surgimento do oxi, droga ainda mais mortal, os deputados evangélicos classificam como um desfavor o pedido de legalização de mais um entorpecente.
O grupo vai se reunir no pátio da Assembleia Legislativa, na Rua da Aurora. Às 14h30, com a ajuda de um minitrio elétrico, a manifestação segue pelas Avenidas Mário Melo, Cruz Cabugá (onde ficam várias igrejas evangélicas), Conde da Boa Vista, até retornar à Assembleia, pela Rua da Aurora.
“De última hora, é difícil mobilizar as pessoas. E domingo é um dia difícil, pois as igrejas têm uma programação forte nesse dia. Mas fizemos contatos. Alguns pastores disseram que vão aderir”, disse o deputado estadual Cleiton Collins, um dos idealizadores do ato. Ex-locutor de rádio e ex-usuário de cocaína, o deputado mantém hoje centros voltados para a recuperação de dependentes químicos.
Após um acordo com promotores, os defensores da descriminalização maconha vão se concentrar às 14h, na Rua da Moeda, no Bairro do Recife. Amparados em bandeiras como política de redução de danos aos usuários e diminuição da violência com o consequente enfraquecimento do tráfico, os simpatizantes passarão pela Ponte Giratória, Cais de Santa Rita, Ponte Maurício de Nassau, Marquês de Olinda, retornando para a Rua da Moeda.
O MPPE exigiu e a organização aceitou que a passeata acabe antes do Projeto Virada Recife Antigo, marcado para as 16h, na Praça do Arsenal. Os promotores alegaram que o projeto para incentivar a visitação ao Bairro do Recife atrai crianças, o que não seria adequado.
Em tempos de epidemia do crack, hoje um problema de saúde pública, e agora do surgimento do oxi, droga ainda mais mortal, os deputados evangélicos classificam como um desfavor o pedido de legalização de mais um entorpecente.
O grupo vai se reunir no pátio da Assembleia Legislativa, na Rua da Aurora. Às 14h30, com a ajuda de um minitrio elétrico, a manifestação segue pelas Avenidas Mário Melo, Cruz Cabugá (onde ficam várias igrejas evangélicas), Conde da Boa Vista, até retornar à Assembleia, pela Rua da Aurora.
“De última hora, é difícil mobilizar as pessoas. E domingo é um dia difícil, pois as igrejas têm uma programação forte nesse dia. Mas fizemos contatos. Alguns pastores disseram que vão aderir”, disse o deputado estadual Cleiton Collins, um dos idealizadores do ato. Ex-locutor de rádio e ex-usuário de cocaína, o deputado mantém hoje centros voltados para a recuperação de dependentes químicos.
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