CRONICAS ESCRITAS DE WILLIAM PORTO

                         

   Há 50 anos o cosmonauta soviético, Yuri Gagarin, a bordo de uma nave espacial, subiu ao espaço sideral. Foi o primeiro ser humano a fazer essa proeza. A URSS maravilhou o mundo e surpreendeu os EUA, levando o presidente Kennedy a afirmar que antes dos anos 70 um americano pisaria o solo lunar, o que realmente aconteceu. Mas a primeira grande façanha especial colocando um homem no espaço foi da Rússia.

Gagarin foi festejado pelo mundo todo. Virou herói nacional, mas, ironias da vida, morreu num acidente comum de avião. Quando estava no espaço sideral e viu a Terra exclamou para o mundo quatro palavras que viraram um poema: "A TERRA É AZUL!". Acho isso uma beleza. O azul é a minha cor favorita. O azul é a cor de Nossa Senhora. O azul é a vida. E a Terra, segundo Gagarin, testemunha ocular, era azul.

Hoje a visão do azul estaria esmaecida devido ao crime de matricídio que o homem vem fazendo contra a Mãe Terra, o azul está em parte ofuscado pela maldade.

Não entendo de astronomia, a bem da verdade, mas da janela do apartamento, nas minhas crises de asma, fico contemplando as estrelas e sempre me lembro do poema de Coelho Neto, "Ora, direis ouvir estrelas?...". Pois bem, nas minhas divagações tentando buscar um pouco de ar, eu juro que converso com as estrelas, indagando delas se em outras estrelas existe vida huana como a nossa, e, amigos, de vez em quando uma vozinha vem do espaço afirmando que sim. Mas estou variando, velho, quase caducando.

Fica o registro do feito de Gagarin, principalmente da sua sensibilidade quando eufórico gritou que a terra era azul. Viva Yuri Gagarin.

CARNAVAL

   Estou esperando que os políticos que brincaram o carnaval em Pesqueira arrumem verbas para a nosa terra, mas o São João vem aí e eles virão dançar o forró e esquecerão que para Pesqueira o importante são verbas no orçamento da união.

IZANA

   Fiquei triste quando li no Jornal do Commércio um anúncio fúnebre sobre a partida de uma filha da minha amiga de Arcoverde, Izana Cordeiro Cruz e do seu marido, o saudoso Elisio Cruz. Partiu Alda, ainda moça. Deus vai acolhe-la no seu Reino Eterno. Tenho por essa família, as filhas de Seu Cícero Calado o maior carinho e respeito. A você, Izana, e aos seus familiares os meus sentimentos e da minha família.

CARTILHA GAY

   Não sou contra os gays. Respeito a opção sexual dos meus semelhantes. Agora, gostaria que essa questão da cartilha que ensina os professores a lidar com as crianças com tendência gay fosse debatida com menos auê, não se pode forçar a barra porque aí vira um conflito. Por outro lado, o que  JC está fazendo com essa  Joice de Alagoinha é uma crueldade, na medida que faz tanta divulgação transforma uma opção individual num escândalo que só prejudica a Joice. O JC não precisa fazer esse tipo de jornalismo escandaloso. É um absurdo.

PERGUNTA CABULOSA

   Em que se ajuda uma terra se fingindo, enganando, fazendo demagogia em vez de se discutir com profundidade os seus problemas? Ah, Pesqueira.

FRASE: "Que não aguenta o trote, não monta no burro". (Getúlio Vargas)

 Escrito por William Pôrto às 16h20