Polícia investiga assassinato de adolescente de 16 anos, em Jaboatão,Marleide Cavalcanti participava de projetos sociais como o Pró-Criança; a jovem foi morta com vários tiros.
Da Redação do pe360graus.com
Na casa do porteiro Júlio César Cavalcanti (foto 2), pai de Marleide da Silva Cavalcanti (foto 1), a única mudança está na sala: agora, duas velas permanecem acesas todo o tempo. De resto, tudo igual. Inclusive no quarto da filha, que completaria 17 anos no próximo dia 5. A festinha que o pai vinha organizando não vai mais acontecer. É que a filha foi encontrada morta com vários tiros na rua Nova Friburgo, a 350 metros de casa, no conjunto Catamarã, no dia 18.
Naquele dia, bem cedo, ela havia saído para a aula. Marleide cursava o último ano do ensino médio na Escola Estadual Zequinha Barreto, no conjunto vizinho, o Dom Hélder Câmara. Para os amigos e a família, o motivo do crime é um mistério. Quem e por que teria matado a filha, Júlio Cavalcanti não consegue explicar.
Ele só sabe de tudo o que sonhava para a filha. Ela fazia cursinho de computação e foi aluna de dança do programa Pró-Criança. Foi por causa do projeto que Marleide chegou a se apresentar na Suécia. Um orgulho para o porteiro que torcia para a filha seguir o exemplo de Alcides, jovem humilde que com muito esforço e estudo foi aprovado no curso de Ciências Biomédicas da Universidade Federal de Pernambuco. Ele se formaria em agosto, se não tivesse sido vítima da violência.
Violência que também interrompeu os planos da filha de Júlio, que agora só quer duas coisas. Justiça e que toda essa dor passe um dia. "Eu queria estar hoje aqui falando por uma coisa boa da minha filha, e não estar passando por essa situção. Minha filha não merecia isso, terem tirado a vida dela dessa forma", lamenta o pai.
0 comentários:
Postar um comentário