Carnaval do Rio de Janeiro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Durante todo o período colonial as diversões que aconteciam na cidade do Rio de Janeiro durante o carnaval não diferiam daqueles presentes em outros centros urbanos brasileiros. Toda uma série de brincadeiras reunidas sob o termo Entrudo podiam ser encontradas nas ruas e nas casas senhoriais da cidade. No final do século XVIII, essas diversões consistiam basicamente no lançamento mútuo de limões de cheiro(dentro das casas senhoriais) ou qualquer outro tipo de líquidos ou pós (nas ruas).
Após a Independência do Brasil, a elite carioca decide se afastar do passado lusitano e incrementar a aproximação com as novas potências capitalistas. A cidade e a cultura parisienses serão os parâmetros a guiar as modas e modos a serem importados.
Os bailes
O carnaval da capital francesa será um dos elementos de influência, fazendo com que a folia do Rio de Janeiro rapidamente apresente bailes mascarados aos moldes parisienses.
Inicialmente promovidos ou incentivados pelas Sociedades Dançantes que existiam na cidade (como a Constante Polka, por exemplo) esses bailes acabariam por ser suplantados pelos bailes públicos, como o famoso baile do Teatro São Januário promovido por Clara Delmastro, em 1846.
Blocos carnavalescos do Rio de Janeiro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os Blocos carnavalescos do Rio de Janeiro entidades carnavalescas análogas que desfilam antes do carnaval e terminam após o carnaval do Rio de Janeiro, são divididos em: enredo, sujo, embalo e os clubes de frevo, entre outros.
Desfile da Banda de Ipanema, atraíndo uma multidão às ruas de Ipanema.
Os desfiles dos campeonatos de blocos de enredo são filiados a Federação dos Blocos e desfilam no sábado de carnaval, na Avenida Rio Branco (Grupo 1), na Estrada Intendente Magalhães (Grupo 2) e em Bonsucesso (Grupo 3). a partir do carnaval 2011, os blocos de embalo passaram a desfilar como escola de samba, sem ter de desfilar como avaliação.
Já os blocos de embalo costumam desfilar antes e depois do período carnavalesco na Zona Sul, Centro, entre outros. no mesmo local e hora, todos os anos. Não é comum, mas os locais e datas podem ser alterados, pois alguns blocos escondem o horário de concentração ou mudam para evitar tumultos devido ao excesso de foliões.
[editar]Clubes de Frevo
A história do frevo no Rio de Janeiro tem origem na criação do Clube Carnavalesco Misto Vassourinhas, fundada em 27 de novembro de 1934, na Rua do Jogo da Bola, nº 173 - Saúde, por pernambucanos de condição modesta da zona portuária do Rio de Janeiro, como João de Assis, Edgard Wanderley (músico do exército), Abdias e Alexandre (marinheiros) e Júlio Ferreira (motorista).
Era prefeito do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, o pernambucano Pedro Ernesto (1886-1942), criador do baile do Teatro Municipal (08 de fevereiro de 1932) e do concurso de músicas carnavalescas. Até seu falecimento em 1942, incetivou os clubes de frevo da cidade, participando da criação de vários deles, como como Bola de Ouro (1936) e com sede na Saúde, Pás Douradas (1936) com sede na Saúde, inicialmente, e após indo para Realengo.
Logo surgiram os clubes carnavalescos mistos, como Batutas da Cidade Maravilhosa (1942), Lenhadores (1945), Prato Misterioso (1946), fundado em 06 de janeiro de 1946 por Henrique Bonfim e também com sede na Zona Portuária, Toureiros (1943) e Gavião do Mar (1982).
0 comentários:
Postar um comentário